Fichamento - o narrador (walter benjamin)
Faculdade de Letras
Aluno: Paloma Lopes Arantes Matrícula: 2012033541
Curso: Comunicação Social (Jornalismo/RP) – 2° período
Teoria da Literatura I Prof.: Marli de Oliveira Fantini Scarpelli
Referência: BENJAMIN, Walter. O narrador. in: Magia e técnica, arte e política.São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. págs. 197 – 221 I.
Nesse primeiro subtítulo, Benjamin fala do desaparecimento gradual da figura do narrador, que apesar de ser algo que conhecemos não nos é próximo, da raridade que é encontrar alguém que saiba narrar algo devidamente e atribui a causa às “ações da experiência que estão em baixa” (pág.198) * “(...) o narrador não está de fato presente entre nós (...). Ele é algo distante, e que se distancia ainda mais.” (p.197) * “Uma das causas desse fenômeno é óbvia: as ações da experiência estão em baixa, e tudo indica que continuarão caindo até que seu valor desapareça de todo.” (p.198) II.
Aqui, é destacada a importância do relacionamento interpessoal, uma vez que, segundo o autor “a experiência que passa de pessoa a pessoa é a fonte a que recorrem todos os narradores” (p.198). Ainda é colocada a seguinte dicotomia entre os narradores: aquele que viaja muito, que vem de longe (mascates, marinheiros comerciantes, etc., por exemplo) e por conseqüência tem muito que contar; e o homem que jamais deixou sua terra e por isso conhece suas histórias e tradições (o camponês sedentário). Lembra que, antes ‘os mestres sedentários’ e os aprendizes migrantes trabalhavam juntos na mesma oficina, e cada mestre já havia sido um aprendiz ambulante. * “Entre estes (narradores), existem dois grupos, que se interpenetram de múltiplas maneiras. (...) Quem viaja muito tem muito que contar. (...) Mas também escutamos com prazer o homem que ganhou honestamente sua vida sem sair do seu país e que conhece suas histórias e tradições. (...) podemos dizer que um é exemplificado pelo camponês sedentário, e o outro pelo