Fichamento O homem antigo - Esparta e Atenas
Primeira Parte – Esparta e Atenas
“(...) Quando estudamos as origens das classes sociais, temos a tendência de supor que logo em seguida acontece a luta consciente dessas classes.” P. 35
“A luta consciente propriamente dita entre as classes de uma sociedade (...) não se desenvolve, a não ser em determinado momento da evolução dessa sociedade, e requer (...) um extenso período preliminar em que já existem contradições entre os interesses das classes existentes, mas em que essas contradições apenas se manifestam de modo obscuro e insidioso.” P. 35
“(...) mediante o “ócio” que lhes era assegurado pelo trabalho alheio, as classes opressoras adquiriram, em relação às oprimidas, uma consciência mais clara de si próprias (...) elas adaptaram bem a sua educação, e a que ministravam aos outros, aos fins que visavam.” P. 36
“(...) toda educação imposta pelas classes proprietárias deve cumprir as três finalidades essências seguintes: 1° destruir os vestígios de qualquer tradição, 2° consolidar e ampliar a sua própria condição de classe dominante, e 3° prevenir uma possível rebelião das classes dominadas.” P. 36
“(...) Desde o século X até o VII a.C., as tribos gregas viveram quase que exclusivamente da agricultura, cada família constituindo um todo que se bastava a si mesmo.” P. 37
“(...) A partir do século VII a.C., com o aumento do rendimento do trabalho humano, a economia comercial começou a suplantar a puramente agrícola. (...) Desligadas do trabalho manual e do intercâmbio dos produtos, as classes superiores já eram nessa época socialmente improdutivas. ” P. 37
“Ainda que (...) o comércio continuasse sendo tão indigno quanto o trabalho, nem por isso ele deixava de embolsar os proventos que os seus escravos obtinham como mercadores ou como artesãos.” P. 37
“Mas o pequeno desenvolvimento das técnicas de produção e dos meios de transporte da época não poderia permitir um grande desenvolvimento ou pequeno comércio.” P. 37
“(...) É sabido