FICHAMENTO e RESUMO
Gênero na sala de aula: a questão do desempenho escolar. CARVALHO, Marilia Pinto de – IN: MOREIRA, Antonio Flavio; CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo: diferenças culturais e praticas pedagógicas. 2ª ed., Petropolis, RJ: Vozes, 2008.
• Quando falamos em relação de gêneros na educação, quase sempre dois assuntos são evocados de imediato: questões ligadas à sexualidade e a constatação de que a grande maioria dos professores de educação básica no Brasil são mulheres, numa proporção que aumenta conforme diminui a idade dos alunos atendidos, a chamada “feminilização” do magistério. (Pag. 90)
• Gênero não é sinônimo de mulheres, sejam professoras ou alunas, mas inclui homens, mulheres e também símbolos ligados pelo senso comum a feminilidade e a masculinidade. (Pag. 90)
• Uma primeira definição utiliza gênero como oposto e complementar de sexo, como aquilo que é socialmente construído em oposição ao que seria biologicamente dado. (Pag. 91)
• Uma segunda definição de gênero, mas recente, não o opõe a sexo, mas inclui a percepção a respeito do que seja sexo dentro de um conceito socialmente elaborado de gênero. (Pag. 91)
• Dessa forma, por um lado, sexo e gênero não são aqui tomados como opostos e nem mesmo complementares, pois “a sociedade não apenas forma a personalidade e o comportamento, ela também determina as maneiras nas quais o corpo é percebido”. (Pag. 92)
• “Estabelecidos como um conjunto objetivo e referências,os conceitos de gênero estruturam a percepção e a organização concreta e simbólica de toda a vida social” (SCOTT, 1990: 16).(Pag. 93)
• No que se refere à adequação entre serie e idade, o atraso na escolarização é menos intenso para as mulheres que para os homens, tanto entre brancos quanto entre negros e em todas as faixas de renda (ROSEMBERG, 2011). (Pag. 96)
• Umas das explicações mais frequentemente mencionadas no Brasil para esta situação escolar dos meninos seria a sua maior presença no mercado de trabalho, uma vez que a