Fichamento "A Evolução do Capitalismo", cap I
A escola austríaca: termo usado num sentido puramente técnico [diferente de categoria de interpretação histórica], ao se referirem ao uso dos chamados métodos de produção indiretos ou que encurtam o tempo de produção à se prende a uma visão particular da natureza do capital [p. 13]
Como sinônimo de um regime de laissez-faire [regime de concorrência]: parece por implicação identificar o capitalismo a um sistema de “livre empresa”, contrastando-o com qualquer invasão de controle estatal à custa do laissez-faire. [p.14] à utilizar o termo como sinônimo de concorrência pura confina-o a um espaço de tempo curtíssimo.
Três noções surgem com destaque:
1º) obras de Sombart à Buscou a origem do capitalismo no desenvolvimento de estados de espírito e de comportamentos humanos conducentes a existência das formas e relações econômicas características do mundo moderno. [p. 15] à Buscou o “espírito do capitalismo” à O homem pré-capitalista era um “homem natural” que concebia a atividade econômica como o simples aprovisionamento de suas necessidades naturais.
Marx Weber:
Capitalismo: presente onde quer que a provisão industrial para as necessidades de um grupo humano seja executada pelo método de empresa. [p. 15].
2º) escola histórica alemã – definição historicista
Organização da produção para um mercado distante. Conceito em oposição ao regime da antiga guilda artesanal, organizado para atender ao mercado local. [p. 16] Distinção primaria entre a “economia natural” do mundo medieval e a “economia monetária” que a sucedeu [intervenção de um comerciante atacadista que adiantava dinheiro para a compra de artigos com o propósito de subseqüente venda com lucro]. [p. 16]
Este conceito é uma definição de capitalismo como sistema de atividade econômica dominada por certo tipo de motivo, o motivo lucro; pessoas que confiam no investimento de dinheiro com o objetivo de extrair uma renda [comércio, agiotagem, produção].
Assim, tem-se: à Professor EARL