História Econômica e social da Idade Média
O renascimento do comércio e desenvolvimento das cidades
TEXTO:
História Econômica e social da Idade Média
Autor: Henri Pirenne
FICHAMENTO
Cap 2
I. O RENASCIMENTO DA VIDA URBANA
Desaparecimento da vida urbana no séc VIII
Comércio mediterrâneo em alta
Invasão Islãmética bloquea os portos do mar mediterrâneo e extingue a atividade municipal
Em Veneza e fora da Itália Meridional, a atividade se manteve
As cidades episcopais
Importante no ponto de vista religioso, mas nula no ponto de vista econômico
Com pequeno mercado local que satisfazia as necessidades cotidianas
Elas subsistiam graças ao campo -> rendas e tributos do latifúndio que pertenciam ao bispo ou aos abade e cobriam suas despesas.
Os burgos
Europa Ocidental: castelos fortificados ou burgos construídos pelos príncipes feudais para servir de refúgio aos seus homens
Não possuem nenhuma atividade econômica própria
Todos correspondem à civilização agrícola
Pode-se dizer que todos servem para defender essa propriedade agrícola e não se opõem à ela
Subsistem graças unicamente à terra
Primeiras aglomerações mercantis
Segunda metade do século X: surgimento do comercio
Muralhas -> no verão: serviam de pousada para os mercadores
Muralhas -> inverno: usavam para invernar
As muralhas mais bem situadas se localizavam em pontos que se transformavam em lugares de transito e de parada para os mercadores e mercadorias. Essa atividade intensa de comercio fez com que “nascesse” mais amburgos ou um “fauborg”, isto é, um burgo dos arredores, um arrabalde (forisburgus).
Portanto, nasceram ao lado das cidades eclesiásticas ou fortalezas feudais, aglomerações mercantis, cujos habitantes se dedicavam à um modo de vida muito diferente dos homens do interior das muralhas.
Os portos
Porto: Lugar por onde se transportavam mercadorias, portanto, um ponto particularmente ativo de transito.
A burguesia primitiva compunha-se exclusivamente de homens que compunham o comercio.
A cidade