Fichamento teoria da comunicação
Introdução à teoria e à prática
David K. Berlo
MARTINS FONTES – SÃO PAULO 1999
Capítulo II
Modelo do Processo da Comunicação
“Cada situação de comunicação difere de algum modo de qualquer outra, mas ainda assim podemos tentar isolar certos elementos em comum apresentados por todas. São estes ingredientes e suas inter-relações que consideramos, quando procuramos construir um modelo genérico de comunicação. “ ( pág. 23)
- Fica explicito acima que na comunicação há diferenças nas formas de serem apresentadas, mas também observamos que há elementos comuns entre elas.
Conceito de processo
“Um dicionário, pelo menos, define “processo” como “qualquer fenômeno que apresente contínua mudança no tempo”, ou “qualquer operação ou tratamento contínuo”. (pág. 23 )
- Portanto, no dicionário, processo é tudo aquilo que está em movimento, que não está estático.
“Se aceitarmos o conceito de processo, veremos os acontecimentos e as relações como dinâmicos, em evolução, sempre em mudança, contínuos. ( pág. 23 )
- Processo é tudo aquilo que não tem um começo e um fim, mas sim uma constante sequência de eventos.
“Acreditava-se que o mundo pudesse dividir-se em “coisas” e “processos”. Acreditava-se também que as coisas existiam, eram entidades estáticas, sua existência independia da existência ou das operações de outras “coisas”. (pág. 24)
- Essa crença acabou caindo por terra com a crise e a revolução da filosofia cientifica.
“A tradicional divisão entre as coisas foi então posta em dúvida. A tradicional divisão entre coisas e processos foi destruída. Surgira uma forma inteiramente diversa de encarar o mundo: a visão da realidade de processo.” ( pág. 24)
- Então, com o rompimento da visão de coisas e processos, vemos a partir daqui uma nova era, da visualização de processo, de constante movimento.
“O teórico da comunicação rejeita a possibilidade de que a natureza consistia em acontecimentos ou ingredientes