Fichamento sobre o Texto “Relações Estado-Sociedade no Brasil: Representações para Uso de Reformadores”, de Frederico Lustosa da Costa.

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Fichamento sobre o Texto “Relações Estado-Sociedade no Brasil: Representações para Uso de Reformadores”, de Frederico Lustosa da Costa.
Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol.52, n°1, 2009, pp. 161 a 199
COSTA, Frederico Lustosa da. Relações Estado-Sociedade no Brasil: Representações para Uso de Reformadores
Frederico Lustosa da Costa introduz seu trabalho apresentando os motivos para o subdesenvolvimento brasileiro, atraso e modernização periférica do nosso país, e afirma que estas têm suas origens históricas, através da exemplificação, defesa e até apresentação de críticas feitas por grandes intérpretes que relatam a realidade do Brasil. Para isso, ele destaca conceitos de “patrimonialismo”, “mandonismo” e “personalismo”, uma vez que contribuem para a formação de um Brasil arcaico. Assim, busca possíveis reformas políticas que se apóiam na nossa cultura. O Patrimonialismo é visto como base para entender a formação do país, cuja ideia está ligada a dominação tradicional, que é vista desde a época do Brasil colônia. Ele é dono de certa “mentalidade” presente na sociedade, que se manifesta em seu aspecto cultural. Além disso, é importante ressaltar que o patrimonialismo possui uma significativa dimensão institucional. A respeito do famoso Coronelismo, também conhecido como Mandonismo local, podemos dizer que este retrata a realidade política, econômica e social encontrada em quase todas as regiões do país no passado. É defendida a ideia de que os reformistas possuem uma tendência a serem centralizadores, pois acreditam-se que o Coronelismo sustenta o Patrimonialismo, o que atrasa o nosso progresso. Dessa forma, as medidas políticas centralizadoras de recursos, além do rígido controle, são explicadas. Sobre o Personalismo, o autor utiliza-o de forma a caracterizar uma forma particular de hierarquização social, que se baseia na distinção entre indivíduos e pessoas. Tais diferenciações se dão, na sociedade brasileira, através

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