Fichamento - sobre o tempo
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| O relógio e o caráter instrumental do tempo. | Ficha n°1 | p. – 07p. – 09p. – 10 | O tempo é abstrato. Apesar das tentativas físicas que, por meio de formas matemáticas, tentam medir o tempo e se consolidam na figura de um relógio, um relógio não é o tempo. É apenas um instrumento de padronização da sociedade, assim como as horas e os minutos. Os relógios são instrumentos usados pelos homens em função das exigências da vida comunitária. Entretanto, o grande questionamento aqui se trata do caráter instrumental do tempo. Acerca da natureza do tempo existem duas correntes opostas. Ambas as correntes apresentam o tempo como um dado natural. Suas diferenças consistem no fato de que a primeira corrente tem como seu principal representante Newton e defende que o tempo é um dado objetivo do mundo e independe da realidade humana. Já a outra corrente, defendida por Descartes, diz que o tempo é um instrumento para captar em conjunto os acontecimentos e não precisa da experiência para existir, sendo portanto, uma representação subjetiva, enraizada na natureza humana. Toda a contribuição intelectual que uma pessoa possa fazer é sempre construída a partir de um patrimônio de saber já adquirido. O conhecimento acerca do tempo está suscetível a esse fator. O calendário representa a sequência irreversível dos acontecimentos e serve para organizar e orientar a sociedade. | | | | |
Referência Bibliográfica: Elias, Norbert. Sobre o tempo, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, Introdução (p.7-32).
| O tempo como aspecto a ser adquirido. | Ficha n°2 | p. - 11p. – 13p. – 14 | Nas sociedades complexas a pressão do tempo e o envelhecimento conforme os anos se passam no calendário se tornaram uma segunda natureza, ou seja, é inevitável que aconteça com todos os homens. Já nas aldeias mais simples, relativamente auto-suficientes, é a repetição das mesmas sequências, como as estações do ano, que influenciam na consciência humana. “Conceitos como o de tempo, que