fichamento sobre a situa o de ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
PSICOLOGIA ESCOLAR
FANIR NEVES AYRES ANDRADE
ZANOTTO, Maria de Loudes. Formação de Professores: a contribuição da análise do comportamento. São Paulo, 2000 – PUC. Sobre a situação de ensino: Para o uso de reforçadores disponíveis em sala de aula, em especial aos reforçadores pessoais, é necessário que o professor identifique os vários reforçadores disponíveis na escola, aqueles disponíveis a manipulação e disponíveis aos alunos pelas contingências. Embora Skinner afirme, que as contingencias estabelecidas entre o comportamento e suas consequências, sejam mais importantes que a natureza dos reforçadores, é importante tomar cuidados necessários quanto ao seu uso. Pois nem todos os reforçadores naturais são uteis. Tais, usados de forma assistemática podem reforçar e gerar comportamentos incompatíveis com o trabalho na sala de aula. Por produzirem efeitos em longo prazo, reforçadores naturais são pouco eficazes em situação de ensino formal, devem, pois, ser substituídos por reforçadores arbitrários que possam gerar os comportamentos a serem ensinados. Skinner, fala das dificuldades do uso de reforçadores pessoais positivos (atenção e aprovação do professor) ou negativos (não atenção e reprovação), usados em demasia levam os alunos a estabelecerem uma relação pouco eficaz com o professor. Contingências pessoais são instáveis, o professor pode reter sua aprovação para incentivar o aluno a se esforçar mais, depois o aprova depressa demais quando ele dá sinal de desânimo. Além disso, o professor pode ser controlado por reforçadores pessoais disponíveis por seus alunos e acabar reforçando estes, de modo ineficaz. Ex. Bajulação ao professor. A eficácia de muitos reforçadores arbitrários, positivos ou negativos, usados na escola, depende do seu valor reforçador para o aluno e de sua utilização, de modo sistemático, em contingencias planejadas de reforçamento. Muitos destes reforçadores são