Fichamento: serviço social e sua problematização como trabalho
A autora inicia parabenizando os assistentes sociais e agradecendo pelo convite. Então frisa que a arte é algo maravilhoso, que pensa que é esse o sonho humano, que todos cheguem algum dia a um momento em que se possa colocar as máquinas para trabalhar para cada um de nós.
Solicitaram a mesma problematizar o Serviço Social como trabalho, um tema do debate atual no Serviço Social. Então em sua explanação diz que é justamente a pesquisa que dá o rumo da interlocução entre os diversos temas e pesquisadores, não se tem outra saída senão a pesquisa para dar rumo às reflexões no interior do Serviço Social. No caso da autora, são doze anos de pesquisa sobre o Ser Social, contudo o seu objeto de pesquisa é mesmo o Ser Social em Lukács.
No “Serviço social e sua Problematização como trabalho”, entende-se que não dá para compreender Serviço Social sem entender o ser social, o que ele é, o seu sentido ontológico preciso. Por estar estudando o ser social que a autora entrou no debate do Serviço Social como processo de trabalho. Esse não era o seu objeto original, não era o objeto inicial de pesquisa.
Então a mesma pensa que o Serviço Social é uma profissão interessante, teoricamente instigante. Ela trabalha anos como assistente social, e do ponto de vista prático a profissão é também desafiadora e instigante, com um cotidiano difícil. Mas do ponto de vista teórico está nos impulsiona sempre a buscar respostas, e pensa que talvez nenhuma outra profissão tenha se indagado tanto sobre aquilo que é, com relação à sua função na sociedade e o modo de operacionalizar a sua atuação. Seria um preconceito metafísico pensar que a consciência é igual em todos os indivíduos, e mesmo em grupo de pessoas voltadas a uma atividade social. A função social para outras profissões parece estar definida naquilo que as pessoas fazem, e pronto, mas no Serviço