Fichamento Politica internacional
Péricles). O ser humano é meio e fim das entranhas das Relações Internacionais. Fazse necessário superar os maniqueísmos que esterilizam e enfraquecem o debate mais amplo sobre como os fenômenos se apresentam e se manifestam aos sujeitos. O estudo das
Relações Internacionais não se propõe (ou não deveria propor) a representar saber automaticamente considerado como universal ou universalizante. Todo universalismo está atrelado a projeto hegemônico com manuseio de poderes explícitos e implícitos imbuídos de conteúdos de dominação. Neste sentido, há o discreto uso dos instrumentos de dominação, na concepção foucaultiana, com o rótulo ou a chancela de cientificidade para legitimar ações que nem sempre são ingênuas, neutras ou imparciais. A pretensa neutralidade científica com sua objetividade e impessoalidade quando estruturada em epistemologias sociais, humanas e políticas tornase quase impossível de ser atingida, daí a crítica pontual da Escola de Frankfurt com Adorno, Horkheimer inter alia com sua ácida denúncia da racionalidade instrumental em uma sociedade de massa formatada pela indústria cultural.
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As Relações Internacionais, tanto como ciência autônoma, quanto como práxis atrelada aos atos e fatos gerados pelos sujeitos, se materializam na forma de contatos, de articulações e de interação constante e recorrente entre os diversos atores (estatais, não estatais e individuais), em negociações (fechadas ou abertas) e em diversas formas de interlocução (pacíficas ou belicosas). As Relações Internacionais reúnem diversas forças
dinâmicas