fichamento pitkin

Universidade de Brasília
IPOL – Instituto de Ciência Política
Teoria Política Contemporânea
Docente: Rebecca Abers
Discente: Sthefanny Soares – 130017507
Hannah Pitkin, 1979. “O Conceito de Representação”. In: Fernando Henrique Cardoso e Carlos Estevam Martins, orgs. Política e Sociedade, Vol. 2, São Paulo, Companhia Editora Nacional, páginas 8-22.
Pitkin aponta que o conceito de representação política esteve ausente em muitos períodos históricos, e que esse conceito representativo moderno começou a ganhar vida a partir da Idade Média, juntamente com instituições de representação política. O último passo no conceito moderno de representação foi à ideia de agir por outros dentro de instituições democráticas ligadas ao direito. No século XIX o desafio passou a ser encontrar instituições que fossem capazes de aumentar essa representação. A autora problematiza a questão da escolha dos representantes e como fazer para que eles, depois de selecionados, atuem em prol dos interesses daqueles que os escolheram. (PITKIN, 1979: 8-12)
Hobbes foi um teórico que escreveu sobre representação ao definir as atribuições do Leviatã. Contudo, Pitkin critica o Leviatã, pois o representante deve ser responsável por seus representados e prestar contas a eles. Representação pode significar substituir alguém ausente. Para a representação acontecer deve-se construir sistema que reflita os vários segmentos do público. (Ibid.: 12-16)
A representação pode significar o poder de um líder político sobre seus representados. A partir dessa análise podemos destacar dois segmentos teóricos: mandato e independência. Os teóricos do mandato argumentam que o representante deve fazer o que o representado quer, pois vêm igualdade na capacidade de julgamento. Já os teóricos da independência que o representante pode ser livre para decidir, porque ele é superior aos representados. Dentro do espectro da representação existe uma variedade de possiblidades para a relação entre representantes e representados.