Fichamento PGE
No ensino superior, a exclusão ocorre por meio de cursos privados, que criam enormes distorções. A causa disso é o fato de as instituições privadas concentrarem seus cursos em áreas onde o investimento, em aulas práticas, laboratórios, professores muito especializados etc., possa ser mantido baixo.
Além dos citados, a privatização cria muitos outros problemas. Como o principal critério das instituições mercantis é o financeiro, os cursos oferecidos e as regiões onde eles se instalam nada têm a ver com as necessidades do país ou das diferentes profissões e áreas de conhecimento: são majoritariamente cursos facilmente “vendáveis”, de baixo custo e nas regiões onde há clientela, não onde há necessidade. Assim, o retorno que oferecem para o país e mesmo para os estudantes, se não é nulo, é baixíssimo.
Se, hoje, nossa taxa de privatização destoa muito mais daquilo que se encontra ao redor do mundo isso se deve às políticas no período ditatorial e ao neoliberalismo da década de 1990. Contudo, também os últimos anos continuaram a apresentar aumento significativo das vagas privadas, pois embora as instituições públicas tenham quase dobrado o número de vagas oferecidas na última década, principalmente por meio de instituições federais, as instituições privadas quase triplicaram as suas.
2) Art. 26 A e 27
No ensino fundamental e médio, público e privado: - obrigatório o estudo da história e cultura: afro-brasileira e indígena.
- esse conteúdo será trabalhado em todo currículo escolar, de forma especial, nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
- valores, direitos e deveres, orientação para o trabalho, desporto (prática de atividade física com fins competitivos).
Art. 35-6
Ensino Médio: (mínimo 3 anos) aprofundamento dos estudos – tecnologia e preparação para o