Fichamento Mil Platos Deleuze
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: Capitalismo e esquizofrenia, vol. 3; Tradução de Aurélio Guerra Neto ET alii. Ed. 34; Rio de Janeiro: Coleção TRANS, 1996; 115 p.
No livro Mil platôs, platôs estes que representam um pedaço de imanência de desejo que serve Omo componente de passagem, Deleuze lança uma série de análises que relacionam à política com o comportamento individual do ser humano e suas noções psicanalíticas em relação ao seu papel no mundo. Entre um dos conceito defendidos no livro esta o CSO (Corpo sem órgãos:
“O CsO é o que resta quando tudo foi retirado. E o que se retira é justamente o fantasma, o conjunto de significâncias e subjetivações. A psicanálise faz o contrário: ela traduz tudo em fantasmas, comercializa tudo em fantasmas, preserva o fantasma e perde o real no mais alto grau, porque perde o CsO.’
(DELEUZE; GUATTARI, 1996. p. 12)
Isso seria uma forma de representar o processo de criação de idéias, sem nenhum antecedente, à partir do zero, ou a simples percepção do que acontece ao mundo a nossa volta. Talvez o problema não é se ter um referencial para criação de documentários, mas à partir do momento que nos atemos a esse referencial anterior, acabamos por reproduzir o que já existe. Nesse sentido, a busca pela percepção real dos acontecimentos se esvai:
“Um CsO é feito de tal maneira que ele só pode ser ocupado, povoado por intensidades. Somente as intensidades passam e circulam. Somente as intensidades passam e circulam. Mas o CsO não é uma cena, um lugar, nem mesmo um suporte onde aconteceria algo.” (DELEUZE; GUATTARI, 1996. p. 12)
“Ele é a matéria intensa e não formada, não estratificada, a matriz intensiva, a intensidade = 0, mas nada há de negativo neste zero, não existem intensidades negativas nem contrárias. Matéria igual a energia.Produção do real como grandeza intensiva à partir do zero”. (DELEUZE; GUATTARI, 1996. p. 12)
“O CsO é o campo de imanência do desejo, o plano de