Fichamento - MAX WEBER - O político ideal

Universidade de Brasília – UnB
Instituto de Ciência Política – IPOL
Introdução à Ciência Política
Discente: Maria Angélica Lima de Souza

WEBER, Max. “A Política como vocação”. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993. pp. 55-69 e 104-124.
Neste texto Weber caracteriza diversos elementos que o Estado e o homem político. Para o autor, o Estado só existe quando os homens dominados aceitam se submeter aos dominadores detentores do poder. Sendo que este Estado detém a potencialidade do uso da violência dentro de um determinado território, sendo o único a ter direito ao uso da mesma. Este também detém os meios necessários para a gestão e administração do local, mantendo o poder unicamente para si.(pp, 56-62)
Weber acredita que o poder e a política estão intimamente ligados. Sendo que a política é instrumento de poder e vice-versa. E que todo homem tem como sentimento intrínseco o “instinto de poder”. (pp, 107) Seguindo esse pensamento, ele analisa a ética dentro da política segundo duas vertentes: a ética absoluta e a ética da convicção. Sendo a primeira, aquela que toma para si a responsabilidade das consequências dos seus atos e a segunda aquela que coloca a culpa em algum elemento externo na tentativa de livrar-se da culpa do ocorrido. (pp, 111-115) As duas éticas referidas são no final, complementares e juntas compõem o homem capaz de ser um político digno e responsável.(pp, 122)
O autor determina que o homem político deve ter “paixão, sentimentos de responsabilidade e senso de proporção.”(WEBER, Max. pp- 106) Sendo que a paixão é que o leva a crer e defender alguma causa em que acredita, o senso de proporção é a capacidade que o político deve ter de saber recolher-se quando preciso e o sentimento de responsabilidade é a detenção de consciência do resultado dos seus atos.(pp,106)
Segundo Weber, “Há duas maneiras de fazer política. Ou se vive “para” a política ou se vive “da” política “(WEBER, Max. pp, 64) sendo que as