Fichamento Marc Bloch
Introdução
A partir de uma pergunta de seu filho sobre para que serviria a história, Marc Bloch desenvolve seu livro procurando escrever a leigos e a doutos. Inacessível a determinadas bibliografias, cita a maior parte das vezes de memória. Marc Bloch disserta sobre a legitimidade da história, ou seja, a necessidade de se buscar em documentos (de qualquer tipo) uma prova de seu trabalho. Discute se a história deve ser tomada como uma ciência ou como uma arte (um gozo), dada a possibilidade de se romantizar sobre a história. Porém, em toda ciências, existem certas incertezas que jamais serão esclarecidas plenamente, e que precisão de intervenção humana, ou seja, de imparcialidade.
Capítulo I: A história, os homens e o tempo
1. A escolha do historiador
O termo “história” existe há mais de dois milênios, seu significado, porém, já não é o mesmo que fora utilizado primeiramente (um relato de um acontecimento, tendo como prova o saber pessoal do narrador). Este termo não diz respeito senão à pesquisa, porém possui um valor diferente desta na física, na química ou na biologia, por exemplo, por ser um estudo humano. Dessa forma, o historiador se vê obrigado a fazer determinadas escolhas pessoais dentro do estudo da história (este é o problema de ação), por não possuir verdade definida.
2. A história e os homens
É absurdo pensar que a história é uma ciência do passado, pois este não pode ser estudado como uma única unidade apenas porque houve acontecimentos diferentes ocorridos em um mesmo período. Ou seja, ao contrário do que chegou a acontecer nas origens da historiografia – quando se narravam acontecimentos de natureza diferente (um fenômeno físico, um geológico, um biológico) apenas porque pertenceram a um mesmo período – hoje estes fatos não serão abordados apenas pela história, mas cada um por sua disciplina específica. Mas como se pode fazer a