Fichamento (bloch, marc. “apologia da história”. rio de janeiro. jorge zahar ed., 2002 pg. 51-68)
História 2012.2 – 1º período
Aluna: Giselle Coutinho Dantas
Construção do Pensamento Histórico – Débora El-Jaick
(BLOCH, Marc. “Apologia da História”. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 2002 pg. 51-68).
Capítulo I – A História, os homens e o tempo.
1- A escolha do historiador
(51) Marc Bloch inicia o texto dando a ideia do que de fato é a palavra “história” e de como esta foi banida por sociólogos para um lado que é caracterizado como “cantinho das ciências do homem”. Este lado parece reservar à Sociologia o que parece sujeito a análise racional. Entretanto, Bloch permanece com o sentido mais amplo mesmo que este tenha mudado diversas vezes com o passar do tempo.
(52) O autor preocupa-se em determinar qual a história estudada e introduz uma problemática do historiador.
2- A História e os homens
(52) Bloch desmente a afirmação “a história é a ciência do passado”, pois para ele o passado não é objeto de ciência.
(53) Segundo ele, nem todos os estudos são históricos, ele usa como exemplo a história do sistema solar, que pertence a alçada da Astronomia e não da História em si. Essa história só faria parte da História como disciplina se houvesse uma intervenção do Homem ou ela mesma fosse a intervenção.
3- O tempo histórico
(55) Para Marc Bloch, história vai além do termo “ciência dos homens”, pois segundo ele é uma ciência que relaciona o Homem com o tempo. Não tem como haver ciência que não se relacione com o tempo ou que não o use de uma forma ou de outra.
4- O ídolo das origens
(56) O autor cita uma problemática da História: a busca incessante em se desvendar e descobrir as origens dos fenômenos, o que pode ser um erro.
(57) As origens não são suficientes para explicar os fenômenos e suas causas. Bloch propõe uma pesquisa para tentar entender essa obsessão que o Homem tem em descobrir os primórdios. Isso revela um atraso das ciências Humanas em relação a da Natureza, uma