Fichamento mapas para a festa
MADURO, Otto. Mapas para a festa: Reflexões latino-americanas sobre a crise e o conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1994, (pp. 57-84).
2. Apresentação das ideias principais do texto:
REFLETIR COM CALMA SOBRE NOSSO CONHECIMENTO. (pp. 57-59)
→ Quando desejamos conhecer algo, utilizamos um mapa, que pode ser desenhado por nós ou importado de nossos ancestrais, vizinhos, parentes e colegas. (pp. 58)
→ Nós simplificamos a realidade com o intuito de facilitar sua compreensão. Ex: Quando uma família humilde ganha um apartamento, considerado por nós ruim, eles o consideram extremamente bom, pois suas condições de moradia antes dele eram muito piores. (Não pensaremos nisso se simplificarmos a realidade, apenas pensaremos “que apartamento desumano”). (pp. 57-58)
→ Conhecimento espontâneo: maneira de conhecer que surge sem reflexão. (pp. 59)
→ Conhecimento crítico: maneira de conhecer que surge com reflexão crítica sobre o conhecimento espontâneo e suas limitações. (pp. 59)
PARA QUE COMPLICAR A VIDA SEM NECESSIDADE? (pp. 60-63)
→ As dificuldades e falta de tempo em nossas vidas nos levam a tendência de simplificar a realidade na maioria dos casos do dia a dia. (pp. 60-61)
→ Simplificar a realidade pode ser necessário: quando um veículo está a 50 km/h e vê um pedestre atravessando a rua, o condutor não tem tempo de analisar e desenvolver um conhecimento crítico a respeito da situação. (pp. 62)
POR QUE REFLETIR A FUNDO SOBRE NOSSA REALIDADE? (pp. 63-66)
→ A Globalização nos levou a necessidade de refletir mais profundamente as questões com as quais nos deparamos. (pp. 64)
→ As nossas relações com determinada realidade nos levam a ter uma visão mais crítica ou simplista dela. (pp. 65)
→ Não existe modo correto ou errado de se ver a realidade, trata-se apenas de “algumas perspectivas que podem nos ajudar a penetrar nas difíceis complexidades da realidade”. (pp. 66)