Fichamento juventudes e cidades
Membro, desde 2011, do Comitê Científico da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). Possui pós-doutorado em Sociologia da Educação pela Universidade de São Paulo (2010) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2006).
Tensiona a “naturalidade” com que identificamos a escola com o educativo. Considera a própria cidade como espaço educativo. Institui dois novos sujeitos no processo educativo: os jovens e a cidade. (p.192)
Posiciona as práticas educativas na tensão dialética “entre as forças de conservação e as forças de transformação do homem e suas circunstâncias de vida” (p. 15), afirmando que educativa é a resistência ao que se busca “conformar”. Educativa é a configuração das transformações possíveis das circunstâncias que delimitam a vida e as relações sociais. Educativo é o espaço onde elas se produzem e se inscrevem: a cidade, como possível “esfera educacional ampliada que se processa na heterogeneidade de espaços sociais praticados” (p. 16). (p.192)
A cidade é visto como espaço educativo pois é um produto material, em relação com outros elementos materiais (os homens inclusive), que lhe dão forma, função e sentido social. Elas são expressões concretas de cada conjunto histórico, no qual uma sociedade se especifica. Como espaços sociais praticados, construídos, elas são, ao mesmo tempo, estrutura e superestrutura. Espaço de produção e também de reprodução das condições de sua manutenção. São também espaços de criação, pois reproduz das condições materiais e simbólicas de produção cotidiana da vida nas cidades, reproduzem-se também as inúmeras contradições engendradas nesse processo. (p.192)
O espaço é uma relação social, material e simbolicamente construído, praticado e legitimado. Essas trocas no espaço praticado, porém, não se dão como fluxos