Fichamento "Introdução ao pensamento jurídico" de Karl Engish
“Aqui apenas quero salientar o seguinte: A lógica do jurista é uma lógica material que, com fundamento na lógica formal e dentro dos quadros desta, por um lado, e em combinação com a metodologia jurídica especial, por outro lado, deve mostrar como é que nos assuntos jurídicos se alcançam juízos "verdadeiros", ou "justos" (corretos), ou pelo menos "defensáveis"”. (P. 7 e 8)
“O verdadeiro texto deste livro permaneceu substancialmente o mesmo desde o seu aparecimento no ano de 1956, muito embora várias edições tenham sido ajustadas, não só nas anotações, mas também no texto, às evoluções da legislação, da jurisprudência e da teoria”. (P. 08)
“Quando o jurista, situado no círculo das ciências do espírito e da cultura, entre as quais se conta a Jurisprudência, olha derredor, tem de constatar, angustiado e com inveja, que a maioria delas pode contar extra muros com um interesse, uma compreensão e uma confiança muito maiores do que precisamente a sua ciência”. (P. 08)
“Especialmente as ciências (teorias) da linguagem, da literatura, da arte, da música e da religião fascinam os leigos devotados a assuntos de cultura numa medida muito maior do que a ciência do Direito, se bem que esta, não só quanto à matéria mas ainda metodologicamente, tenha com aquela estreitos laços de parentesco. (P. 08)
“As razões deste desinteresse do leigo pelo Direito e pela ciência jurídica são fáceis de descobrir”. (P. 12)
“O homem nasce e cresce no seio da comunidade e - à parte casos anormais – jamais se separa dela”. (P. 12)
“Em geral, porém, a arte segue os seus próprios caminhos e a ciência (teoria) da arte é que lhe vai no encalço, dilucidando, refletindo e historiando, sendo muitas vezes