cultura e ideologia
O futuro já começou nos computadores
O novo mundo da informática mudou hábitos e costumes. Na última reportagem da série sobre tecnologia da comunicação, nossos repórteres mostram as novidades que vão revolucionar a vida de todos nós.
A que ponto chegou: o computador e o homem se comunicando por telepatia? É quase isso.
Com uma câmera, uma máquina enxerga os nossos movimentos e responde. Seja pra informar a previsão do tempo ou fazer propaganda. A relação entre homens e máquinas é cada vez mais natural mais inteligente.
O fabricante diz que até o incômodo controle remoto vai acabar.
“As televisões vão ser comandadas por gestos”. A mão para cima muda o volume. Para a direita, avança um canal. “E assim por diante”, explica ele.
A tecnologia muda os nossos gestos, se infiltra em nossa rotina e ajuda até a espantar a solidão de quem vive hoje como muitos viverão no futuro.
Com internet sem-fio, de graça, em um restaurante todo mundo trocou o silêncio de casa ou da empresa pela agitação. Tem salada de informações, chá com pesquisa e reunião de trabalho com café expresso.
A empresa de Cristina, por exemplo, decidiu poupar dinheiro com escritório. Ela leva o computador, o celular e esquece da vida.
"Almoço e janto aqui, é chato trabalhar de casa e eu faço isso duas ou três vezes por semana”, conta ela.
Do outro lado da rua, uma escritora deu uma paradinha para conversar pela internet.
Em um café, a mesa-computador quer substituir o jornal de papel. Quase 50% dos americanos já acessam a rede em alta velocidade. Mais de 300 cidades, como São Francisco, oferecem ou estão instalando o serviço de internet sem-fio, de graça, para toda a população.
Em breve, em alguns lugares, esse acesso vai ser oferecido também para quem estiver em ônibus e metrôs. Mas, afinal, agora que o futuro se aproxima como organizar essas informações? Quem vai guardar os nossos segredos digitais?
Centros de dados são lugares extremamente protegidos e