Fichamento identidade e etnia
“O diferente é o outro, e o reconhecimento da diferença é a consciência da alteridade: a descoberta do sentimento que se arma dos símbolos da cultura para dizer que nem tudo é o que eu sou e nem todos são como eu sou.” (pág. 1)
Apesar dos discursos de igualdade perante a sociedade, somos diferentes, tanto pelo manifesto cultural de cada um, costumes, quanto pela personalidade e características próprias.
“O outro sugere ser decifrado, para que os lados mais difíceis de meu eu, do meu mundo, de minha cultura sejam traduzidos também através dele, de seu mundo e de sua cultura.” (pág. 1)
É preciso entender e aceitar o outro, para ser entendido e aceito por ele.
“(...) os grupos humanos não hostilizam e não dominam o “outro povo” porque ele é diferente. (...) tornam-no diferente para fazê-lo inimigo. Para vencê-lo e subjugá-lo em nome da razão de ele ser perversamente diferente e precisar ser tornado igual: “civilizado”.” (pág. 1)
O outro, quando minoria, são vistos pela maioria, como não-civilizados.
“O artifício do domínio – aquilo que é real sob os disfarces dos “encontros de povos e culturas diferentes” – é o trabalho de tornar o outro mais igual a mim para colocá-lo melhor no meu serviço.” (pág. 2)
“Aos índios se “reduzia”, se “aldeava”, se “civilizava”. Não para serem iguais aos brancos, sendo índios, mas para serem desiguais sem tantas diferença e assim servirem melhor, mortos ou subjugados, aos interesses dos negócios dos brancos.” (pág. 2)
A civilização por parte da maioria à minoria diferente, se baseava apenas nos interesses dos negócios. Ato mais que capitalista, desumano. Talvez “desumano” não seria o termo, já que sabemos o grande mal do ser humano.
“(...) um exercício de compreensão: 1) do modo como as sociedades constroem a idéia de pessoa; 2) de como a identidade se constitui