Fichamento - etnocídio

(p.55 à 57) DO ETNOCÍDIO: ‎Etnocidio, é um termo que em alguns anos atrás, não existia, ele foi criado em função de satisfazer uma necessidade de precisão terminológica que outros termos não conseguiam expressar com exatidão. Um desses termos era o genocídio, que foi criado em 1946, este, originando-se em função de um racismo que se desenvolve livremente, resulta no extermínio de uma cultura, por não acreditarem que esta, teria “conserto”, logo, matando-a em corpo. O holocausto Nazista é um exemplo de genocídio, além de ser o primeiro a ser reconhecido judicialmente, contudo, este acontecimento, não foi o primeiro a ser praticado e se estendeu desde as expansões coloniais europeias, que causaram um grande extermínio de indígenas. Surge então o etnocídio, que de forma igual ao genocídio, se origina do pensamento etnocêntrico, porém, a diferença é que praticantes de etnocídio, com uma visão otimista, por acreditarem que as diferenças têm “conserto”, matam a cultura somente em espírito, ou seja, convertem o indivíduo da cultura subestimada, para outra cultura. Existem na história missionários – praticantes do etnocídio – que buscavam a mudança cultural do índio. O próprio governo brasileiro, em sua doutrina do povo indígena, coloca-se em uma visão etnocida acreditando que são povos selvagens. Existem verdades incontestáveis sobre o assunto, como a crença de que exista uma hierarquia cultural, e essa afirma a inferioridade e superioridade das diferentes culturas.
(p. 58 à 60) A sociedade ocidental se mostra etnocida devido ao fato de cultivar-se, isso diz respeito aos índios, em um dos atos por exemplo, que o governo brasileiro, partindo de sua doutrina oficial com um toque etnocida, diz “Nossos índios, proclamam os responsáveis, são seres humanos como os outros. Mas a vida selvagem que levam nas florestas os condena à miséria e à infelicidade. É nosso dever ajudá-los a libertar-se da servidão. Eles têm o direito de se elevar à dignidade de cidadãos brasileiros, a fim