Fichamento - Estrutura da informação radiofônica
Universidade Positivo
Radiojornalismo
No livro “Estrutura da informação radiofônica”, o autor Emílio Prado, radialista e professor de jornalismo na Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, fala do meio rádio como uma mídia independente e totalmente diferente dos demais veículos de comunicação. Alguns dos assuntos abordados são a linguagem utilizada e suas principais características, assim como as peculiaridades da construção das pautas e as diferenciações da prática jornalística no rádio, comparado aos demais meios.
Elegendo o rádio como um dos mais importantes meios de comunicação - dada a sua rapidez e instantaneidade -, o autor faz uma ampla discussão sobre a velocidade da noticiabilidade no rádio. Ele toca em pontos críticos como a exigência do jornalista em não simplesmente dar uma notícia, mas em desde o primeiro momento falar bem. Exigência que ocorre tão quanto em redações de jornais impressos, em que há a obrigatoriedade de se saber escrever dentro de um padrão jornalístico desde o primeiro contato com a publicação. No rádio, desde a primeira vez em que sua voz é emitida.
A pauta, além de orientar o profissional na observação e apuração dos fatos, para posterior transformação em notícia, tem o objetivo de facilitar a cobertura jornalística em primeira mão. Ele ressalta que não cabe ao rádio dar o “furo”, e nem é esta a sua função primordial, mas que, seguindo as premissas, as características de imediatismo devem ser conservadas.
Uma das críticas de Prado ao meio é a informação radiofônica ser uma “via de mão única”, ou seja, unilateral, em que as informações dadas e noticiadas pelo emissor (jornalista), passam pelo meio (ondas hertezianas) e chegam até o receptor (ouvinte) pelos aparelhos de rádio. A comunicação não sofre interferência do público ouvinte, já que não existe este canal imediato para debates.
Discutindo mais profundamente a questão da linguagem radiofônica, o