Fichamento: Degradacao do solo
ica, compactação. A partir da década de 1960, a degradação ambiental passou a atrair a atenção de diversos setores da sociedade, destacando-se como um problema de ordem mundial.
Inúmeras práticas de recuperação e definições conceituais são elaboradas, surgindo uma nova área da Ecologia da Restauração, multidisciplinar pela sua abrangência e complexidade, a qual passa a ser denominada Recuperação de Áreas Degradadas (RAD). No Brasil, a maioria das pesquisas em recuperação de áreas degradadas está voltada à causa e à extensão do processo degradativo. A legislação pertinente à área pode ser considerada recente e teve origem na necessidade de regularizar o impacto ambiental das atividades mineradoras. A partir de um decreto lei de 1989 que instituiu a obrigatoriedade de recuperação de áreas degradadas como integrante do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) e o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) como medida preventiva ou corretiva para as atividades de mineração.
DEGRADAÇÃO E QUALIDADE DO SOLO
O solo é um recurso vital à manutenção da vida no planeta. Paradoxalmente, é um dos recursos mais degradados pelas atividades antrópicas. Degradação consiste em todo processo de remoção da fauna e flora natural e da camada superficial do solo.
A degradação do solo pode assumir um caráter químico, quando se refere ao esgotamento de suas reservas de nutrientes disponíveis às plantas, alteração em seus níveis de componentes tóxicos como metais pesados e alumínio e em seu grau de acidez, alcalinidade e salinização. Ou pode ter um caráter físico quando se trata de degradação por processos erosivos, escoamento superficial, deposição de sedimentos e compactação.
Entre os resultados diretos da degradação do solo estão contaminação das águas, redução da produtividade agrícola, redução do estoque de recursos hídricos em aqüíferos e lençóis freáticos, assoreamento de rios, deslizamento de barreiras, entre outros. Indiretamente, estes