Fichamento de O Perigo dos Pobres
PSICOLOGIA E DIREITO
PROFESSOR DIEGO TOLOY
ALUNOS: LÍLIAM TENÓRIO E RAIMUNDO VELASCO
1° SEMESTRE DE DIREITO - NOTURNO
ROCHA, Luiz Carlos da. O perigo dos pobres. São Paulo: Arte & Ciência, 2004.
O PERIGO DOS POBRES
“A imensa maioria dos prisioneiros dos modernos sistemas carcerários tem algo em comum com a população de suspeitos que move as cotidianas ações policiais. A pobreza”. (p. 43)
“Diferentemente do que se pensa , não é o pobre que escolhe o crime, mas é a própria ação da policia e da justiça criminal que seleciona os pobres como, digamos, sua clientela preferencial.” (p.43)
A perseguição aos pobres livres na origem do sistema policial-carcerário europeu
“A perseguição a todas as formas de vida populares que se caracterizavam pela liberdade e mobilidade foi um traço marcante nos três séculos nos quais se gestaram os sistemas policiais e carcerários europeus do século XIX. A suspeita era de que todas as atividades populares ocultavam alguma forma de banditismo, o que não é muito diferente da percepção que os policiais e os empresários tem hoje”. (p. 44)
“[...] durante todo aquele tempo havia um vigoroso movimento de banditismo. Mas esse, longe de fazer dos camponeses suas principais vitimas, era uma forma móvel e intercambiável de vida”. (p. 44)
“Às ordenanças conta os bandos não faltava quase nunca a prevenção de que se cuidasse para que a população camponesa não se inteirasse do dia combinado para as operações de cerco”. {p. 44)
“Um certo John Pophan, “presidente do Supremo Tribunal do rei, magnata de Somerset e terror de todos os homens honesto”, [...] foi uma autor de um decreto de perseguição à mendicância”. (p. 45)
“O prologo do decreto de Pophan esclarece o motivo das punições: trata-se de pessoas “errantes e trabalhadores comuns acostumados a vadiagem que recusam-se a trabalhar por salários razoáveis, tais como estão ficado”. (p. 45-46)
“A perseguição criminal englobava uma variedade enorme de pessoas,