Fichamento de direito e utopia
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
PROFESSOR: VINÍCIUS SIQUEIRA
ALUNA: VANESSA DIAS DE CARVALHO QUARESMA GAMA
MATRÍCULA: 2012110818X
DATA: 27/09/2012
RESENHA CRÍTICA
HERKENHOFF, João Baptista. Direito e Utopia. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 5ª edição. 2004.
1. Introdução
O professor e escritor João Baptista Herkenhoff pretendeu, com esse livro, expor o seu ponto de vista sobre o Direito e a lei de diversas maneiras. Com a apresentação da sua teoria de Direito da Libertação, a obra inspira a cede por uma justiça rotulada utópica. Contudo ao longo do livro, demonstra que nem é tão utópica quanto alegou, pois apresenta inúmeros meios de alcança-la.
2. O Direito e utopia
2.1. A persistência do pensamento utópico no suceder das gerações
O autor começa a sua obra distinguindo a utopia do mito. Ele afirma que o mito tem como objetivo esconder a verdade dos homens, o mito ilude e aliena os homens; enquanto “a utopia, pelo contrário, é a representação daquilo que não existe, mas que poderá existir se o homem lutar pela sua concretização” (HERKENHOFF, João Baptista. Direito e Utopia. Porto Alegre: Livraria do Advogado. 5ª ed. 2004, p. 13 ).
O autor alega que o pensamento utópico foi essencial para o desenvolvimento das sociedades, pois se não fosse por esses pensamentos, teríamos continuado submissos ao poder de ditaduras e de repressões brutais de controle social. Foi a partir do pensamento utópico de poucos que influenciou a insurreição da maioria em prol do bem de todos, que mudou-se a realidade social de muitas comunidades.
É essa a função da utopia, é favorecer a crítica da realidade para sempre buscarmos a realização dos necessidades do povo.
2.2. O pensamento utópico e o Direito
O pensamento utópico tem uma grande importância no Direito, pois é a utopia que dá instrumentos para ver e construir pela luta, um Direito mais