Fichamento
1 NOME DO AUTOR EM FICHAMENTO:
2 OBRA EM FICHAMENTO:
BAPTISTA HERKENHOFF, João. Direito e Utopia. 4 edição. Porto Alegre. Livraria do Advogado. 2001.
3 ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO:
Investigar as aproximações e contribuições entre as categorias Direito e Utopia.
4 DESTAQUES CONFORME O REFERENTE:
1.3 Só onde se instalou o desespero ou onde se degradou, longamente, o ser humano sob os fuzis da repressão, só ali feneceu o pensamento utópico.
1.3 Ele está presente em Moisés, no seu caminho de busca da Terra Prometida; ele está presente em Amenófis IV, o faraó do Egito que sonhou com um mundo de iguais e foi assassinado pelos que detinham os privilégios; ele está presente na República, de Platão; na Utopia de Tomás Morus; na Cidade do Sol, de Campanella; na Nova Atlântida, de Bacon; no Contrato Social, de Rousseau; na Cidade da Eterna Paz, de Kant; na Evolução Dialética, de Hegel; no Paraíso do Proletariado, de Marx; na visão do Alfa e Ômega, de Teilhard de Chardin; no Instante Eterno, de Kierkegaard; na Esperança e no Mistério, de Gabriel Marcel; no Princípio da Esperança, de Ernest Bloch; no Projeto Esperança, de Roger Geraudy; no Movimento Pró-Direitos Civis, de Luther King; nas Lutas de Libertação, de Che Guevara; no Mundo sem Prisões, de Michel Foucault; no projeto de um Terceiro Mundo emergindo de suas próprias raízes, de Frantz Fazon; nas Minorias Abraâmicas, de Hélder Câmara. Foi o pensamento utópico que levou Frei Caneca, impávido, à morte: sonhador de um mundo igual para todos. Foi nutrido de sua seiva que Oswald de Andrade, no fim de sua vida, defendeu o poder revolucionário da imaginação. Foi com base nele que Niemeyer pôs em arquitetura o seu projeto de uma cidade humana, projeto aniquilado pelas estruturas envolventes, pois é impossível uma cidade humana dentro de uma sociedade fundada no lucro, no consumo, na discriminação, na desigualdade.
1.5 É a utopia que dá luzes para ver e julgar o