fichamento de coesão
KOCH, I.G.V, TRAVAGLIA, I.C. a Coerência textual. São Paulo.Contexto,1993
Objetivo do texto: É discutir assuntos relacionados a coerência, tentando de modo abrangente exemplificar e conceituar o conceito na escrita, demonstrando as várias maneiras de interpretação da palavra coerência
I – “Dificilmente se poderá dizer o que é coerência através de um conceito, por isso vamos defini-la através da apresentação de vários aspectos ou traços que, em seu conjunto, permitem dizer o que o termo significa”.(p.21)
O autor remete que coerência não pode ser definida de forma padrão, que o único modo de compreendermos é tendo diferentes modos de percepção e situação que o texto remete ao leitor.
II – “Não se deve pensar que a questão de estabelecimento de sentido esteja apenas do lado receptor”. (p.35)
O comentário demostra que o entendimento de qualquer texto não depende apenas do receptor. O autor do texto deve guiar o leitor basicamente para o entendimento básico do texto, seja através de elementos lógicos que fazem parte do texto assim como uma sequência exata das ideias e objetivos.
III – “Já Charolles-1987 afirma que as sequência de frases não são coerentes ou incoerentes em si. Por que? Porque, como “não há regras de boa formação de textos (como se há para frases) que se apliquem a todas as circunstancias e cuja violação, como na sintaxe de frases, “fizemos a unanimidade”, isto é, levasse todos ao mesmo veredito: é um texto ou não texto””. (p.46)
No comentário de Charolles, fica evidente que coerência é um conceito bem mais abstrato que demonstra. Coerência em si depende de fatores incoerentes também, pois um conjunto de incoerências em determinado texto faz com que o texto fique coerente em certos casos.
IV – “Tudo isso ratifica a conceituação da coerência como um princípio de interoperabilidade e nos leva a posição de que não existe