Fichamento Convite a Filosofia
As Evidencias do Cotidiano
Neste tópico segundo Marilena Chauí em nosso cotidiano buscamos sempre respostas e sempre indagamos sobre os mais determinados assuntos buscando uma maneira de agir ou uma forma de falar. Ainda sobre o parâmetro do humano e de suas ações a mesma indaga que em cada pergunta que fazemos seja ela extraordinariamente perspicaz ou simplesmente uma pergunta que podemos considerar “besta” mostramos ter crenças seja no tempo, na realidade ou até mesmo na vida.
“Em nossa vida cotidiana, afirmamos, negamos, desejamos, aceitamos ou recusamos coisas, pessoas, situações. Fazemos perguntas como “que horas são”?”, ou “que dia é hoje?”. Dizemos frases como “ele está sonhando ”, ou “ela ficou maluca”. Fazemos afirmações como “onde há fumaça, há fogo ” [...].[...] nossa vida cotidiana é toda feita de crenças silenciosas, da aceitação tácita de evidências que nunca questionamos porque nos parecem naturais, óbvias. Cremos no espaço, no tempo, na realidade, na qualidade, na quantidade, na verdade, na diferença entre realidade e sonho ou loucura, entre verdade e mentira; cremos também na objetividade e na diferença entre ela e a subjetividade, na existência da vontade, da liberdade, do bem e do mal, da moral, da sociedade.” 9 11 pág.
A Atitude Filosófica
Neste tópico segundo Marilena Chauí se tomarmos distancia das sensações dos sentidos e pensarmos e indagarmos de uma forma racional cada pergunta, ou seja, não buscarmos só as evidencia superficial e sim entramos nas entranhas de cada indagação estaríamos ali assumindo uma atitude filosófica.
“Imaginemos, agora, alguém que tomasse uma decisão muito estranha e começasse a fazer perguntas inesperadas. Em vez de “que horas são”?” ou “que dia é hoje?”, perguntasse: O que é o tempo?[...] Alguém que tomasse essa decisão, estaria tomando distância da vida cotidiana e de si mesmo[...]Ao tomar essa distância, estaria interrogando a si mesmo, desejando conhecer por que cremos no que