Fichamento Capitalismo Humanista Capítulo IV, tópicos 4, 5, 6, e 7
Capitalismo Humanista - Ricardo Sayeg
Segundo o Guia Mundial 97% dos brasileiros acreditam em Deus, e 89% acreditam em Jesus de alguma forma. Isso demonstra que a cultura cristã e os ensinamentos de Jesus Cristo ainda são muito presentes na sociedade brasileira, mesmo nos dias de hoje. É tão importante e presente que as salas de Tribunais possuem crucifixos, nossa Constitituição Federal de 1988 foi promulgada sob a proteção de Deus, de acordo com seu preâmbulo; foi também sancionada a Lei nº 10.025/09 que estabeleceu o "Dia Nacional da Marcha para Jesus". O cristianismo é um bem cultural que submete-se ao olhar antropológico, já que o método etnográfico pode ser exercido sobre quaisquer produtos culturais de uma sociedade. O que importa não é exatamente o dogma, mas sim a caridade e a moral que essa religião exerce sobre os homens. Ela permanece viva até hoje porque corresponde ao modelo arqueótipo vigente, e assim deve ser transportada para o direito. A cultura cristã da fraternidade há de se afirmar como elemento jurídico essencial que a acomoda e conforma sua efetiva aplicação. Então passa a produzir o autêntico direito natural conjectural que concentra e admite os direitos humanos em todas as suas dimensões. O homem possui dignidade pelo simples fato de existir como ser humano, dignidade esta que lhe é inerente e inalienável. A dignidade está sujeito à evolução do homem. Há princípios fundamentais que são mais fortes que quaisquer preceitos jurídicos positivados (direitos naturais). A Lei Universal da Fraternidade exige que a solução de qualquer caso sejam concretizados os direitos humanos tendo em vista a dignidade da pessoa humana. Qualquer outro desfecho imporá o vácuo jurídico, o nada absoluto, sem a energia clara que é essência elementar da matéria e, portanto, inexistente. É de incontestável relevância a tarefa do Poder Judiciário insuflado de humanismo antropofilíaco. A