Fichamento aula 2
Texto: História da expansão portuguesa, por Jaime Cortesão
Argumento: A expansão marítima portuguesa a partir do século XV, logo após a tomada de
Ceuta, foi de grande importância para a consolidação de Portugal como uma grande potência marítima e para as conquistas que vieram logo a seguir. O autor discorre, em particular, sobre a participação do Infante D. Henrique e a importância do mesmo para o planejamento e estudo das expedições, ainda que frise, mais de uma vez que “o plano dos Descobrimentos é obra dum escol nacional”, comentando a participação, além do próprio rei, de cartógrafos, cientistas e outros navegadores contemporâneos a D. Henrique.
Implicações: O pioneirismo português no plano dos descobrimentos possibilitou a Portugal, após anos de exploração e conquistas, a construção de um grande império e o controle de importantes rotas de comércio com o oriente. Os acontecimentos narrados pelo autor nos permitem visualizar a evolução dos métodos na exploração marítima que levaram, posteriormente, a circunavegação do continente africano por Vasco da Gama e a exploração das terras no continente americano.
Teses alternativas: Em diversos pontos do texto o autor se refere a idéias que se contrapõem a suas teses, sempre analisando e rebatendo com base em suas fontes e sem especificar autores. Podemos visualizar isso logo no início da página 32, onde - referente ao caráter do
Infante D. Henrique -, o autor diz: “Acusam-no de homem de coração duro”, rebatendo a acusação mais a frente tendo como base suas próprias fontes. Outro ponto de debate dentro do texto pode ser visto na página 40, onde o autor reivindica a Gil Eanes a descoberta da Terra
Alta, contrapondo a opinião de outros escritores de que teria sido Gonçalo Velho a realizar tal descoberta. Metodologia: O autor utiliza em seu estudo, principalmente, a obra de Gomes Eanes de
Azurara; cronista quatrocentista português que, segundo o autor, teria sido “contemporâneo que utilizou