FICHAMENTO ANTROPOLOGIA
“ANTOPOLOGIA E HISTORIA DO DIREITO”
ALUNO
Débora Cristina Oliveira Nogueira
TURMA
CAL/ Iº
FICHAMENTO
“O PARAÍSO DESTRUÍDO”
Fichamento apresentado ao curso de Direito da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para obtenção da nota parcial da disciplina História do Direito e Antropologia, sob orientação da Professora Clair Kemer.
PARIPIRANGA/2014-1
Credenciais:
Frei Bartolomé de Las Casas (1474-1566), apóstolo dos índios ou “defensor e protetor universal de todos os povos indígenas”, como se autodenominava, denunciou a sangrenta conquista espanhola da América. Uma denúncia irada que é o protesto vivo contra a violência que ainda hoje eclode em toda a América Central.
LAS CASAS, Bartolomé de. O Paraíso Destruído: brevíssima relação da destruição das Índias. 5ª ed. Porto Alegre: L & PM, 1991.
Resumo
Na ilha, onde é descrita a história uma das primeira onde espanhóis chegaram e começam as grandes matanças, arrancando filhos de suas mães para jogá-los no rio ou esquartejá-los, queimando índios vivos. Chegaram a criar leis absurdas como, por exemplo, a cada um espanhol morto matava-se cem índios para compensar. Por volta de mil quinhentos e quatorze, chega a terra firme um Governador miserável sem piedade e sem prudência alguma. Despovoando as léguas de ilhas, matando e cometendo as barbáries que já não é mais segredos. A tirania com que os espanhóis trataram os indígenas foi tamanha que causa repulsa, eles não se contentavam em simplesmente matá-los, eles sentiam prazer em subjugá-los, em maltratar a ponto de, os nativos cometerem suicídio.
Capítulo I
“Esses cães faziam grandes matanças e como por vezes os índios matavam algum, os espanhóis fizeram uma lei entre eles, segundo o qual por cada um espanhol morto faziam morrer cem índios.” (p. 33)
Na Ilha Espanhola, onde se disse foi a primeira que os espanhóis chegaram e começam as grandes matanças, arrancando filhos de suas mães para jogá-los no rio