Ficha de leitura
Entre o Uno e o Diverso: Introdução à Literatura Comparada -Claudio Guillén
Línguas, Literaturas e Culturas – Estudos de Literatura Comparada 3º Semestre
Eva Dias, nº29403
Este texto que nos foi apresentado serve como introdução aos Estudos de Literatura Comparada, escrito por Claudio Guillén e integrado na obra a Floresta Encantada. Encontra-se dividido em três pontos: “Primeiras definições”, “O local e o universal” e “O uno e o diverso”. No primeiro ponto, “Primeiras definições”, o autor começa por introduzir-nos ao conceito de literatura comparada, de uma forma muito breve, ao que define como sendo a “certa tendência ou ramo da investigação literária que se dedica ao estudo sistemático de conjuntos supranacionais”. Quer isto dizer, que a literatura comparada não se isola do mundo, muito pelo contrário, consiste no exame das literaturas dum ponto de vista internacional. Só que a definição não se foca só neste ponto, existem imensas definições. Porém, actualmente a Literatura Comparada já se encontra universalizada. O autor refere também o facto de a Literatura Comparada ser desejo de superação do nacionalismo cultural, ser usada com uma intenção ideológica e com vias nacionalistas. Como o próprio nome da disciplina indica, Literatura Comparada, compara diferentes géneros ou textos, logo, não pode ser individualizada. No segundo ponto, “O local e o universal”, muito resumidamente, o autor compara dois aspectos completamente distintos, o local e o universal ou, para melhor entendimento, o particular e o geral. Cada nação, país, região ou cidade tem a sua cultura e os seus tipos de vivencia ou experiencia, logo para comparar algo há que primeiro localizá-lo no seu devido lugar para mais tarde poder torna-lo geral, nunca esquecendo as origens. O autor cita Heidegger e Octavio Paz e transcreve um pequeno excerto deste último, o qual fala sobre a arte e como ela “não pode ser reduzida à terra”: “A obra de arte deixa-nos entrever, por um