Ficha de Leitura - O mito da biblioteca universal
Indice
Informação sobre o autor 3
Resumo 3
Citações e Observações Pessoais 5
Bibliografia 7
Furtado, José Afonso (2007), “O Mito da Biblioteca Universal”. Lisboa: BAD – Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivista e Documentalistas (p. 49-54).
Informação sobre o autor
José Afonso Furtado – Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Docente do Curso de Pós-graduação em Edição: Livros e Novos Suportes Digitais da Universidade Católica Portuguesa, assegurando o módulo – O Livro e a Edição na Era Digital. Foi diretor da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste de Gulbenkian (1992-2012), instituição onde integra o Concelho Consultivodo programa – Leitura Digital. Participa em diversos livros conjuntos e publica regularmente em revistas de prestígio nacionais e internacionais.
Resumo
Na segunda metade do século XX, com a evolução das novas tecnologias e a expansão da Web, retoma-se a ideia de reunir todos o textos produzidos e saberes num local acessível e sem falhas.Entre 1962 e 1965 Theodor Nelson usa pela primeira vez o conceito de hipertexto, e dois anos mais tarde apresenta uma ideia de um software para tornar todo o processo de visualização e edição mais fácil. Mas tarde, com o aprarecimento da ligação em rede, Nelson subdivide-o em três novas noções – Hiperlivros originais, hiperlivros “antológicos” e “grandes” sistemas. Este novo projeto chamar-se-ia Xanadu, que consitiria numa fonte centralizada de informação, um lugar onde a mesma fosse eterna. Nelson pretendia do Xanadu uma biblioteca universal e um fórum meritocrático de debate, eliminando desta forma a ignorância científica e desfazendo-se dos desentendimentos políticos, era um projecto pensando para salvar o mundo.
Renasce o sonho de Alexandria,onde a biblioteca deixa o seu espaço físico e material e se torna um local de acesso a todos os textos