Fibromialgia

1.1 Definição da Patologia O termo “fibromialgia”, empregado até a atualidade, foi popularizado inicialmente por Yunus e seus colaboradores no ano de 1981 (CHAITOW, 2002). Segundo BRECHER et al. (2001) a fibromialgia é uma síndrome de dor crônica caracterizada pela presença de dor difusa em músculos, tendões e ossos, sem nenhuma evidência de um componente inflamatório. O achado mais característico nesta síndrome é a presença de pontos sensíveis (com hiperalgesia) ou também chamados “Tender Points”, que são extremamente dolorosos à palpação (LEVANTHAL, 1999). Dentre os sinais e sintomas que podem ser observados na síndrome de fibromialgia encontram- se: sono irregular, irritabilidade, fadiga, entorpecimento, dores de cabeça, cãibras, depressão, ansiedade, alteração da memória e dor articular. Há possíveis associações com disfunção da articulação temporomandibular, Fenômeno de Raynaud, boca seca, bruxismo e síndrome do pânico (WEIDEBACH, 2002). Segundo BASTOS & OLIVEIRA (2003), o diagnóstico da síndrome da fibromialgia deve ser feito através de uma eficiente anamnese e um minucioso exame físico, que é feito através da palpação digital de uma força aproximada de 4 kg de pressão. Deve ser realizada uma palpação bilateral com pressão dos polegares (a unha do polegar do examinador deve empalidecer), devendo produzir dor nos “tender points”. O diagnóstico de fibromialgia se baseia nas queixas de dor generalizada por um período maior que 3 meses, associada à presença dos pontos dolorosos padronizados. Devem-se pesquisar, no exame clínico, os 18 “tender points” elaborados pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR) em 1990, para que se obtenha um diagnóstico fiel. Segundo o ACR, a síndrome da fibromialgia pode ser diagnosticada por uma história de dor difusa pelo menos 11 dos 18 “tender points” especificados em tecido muscular (BASTOS & OLIVEIRA, 2003).
As localizações dos “tender points” são