Fibras
FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS
JUN/95
FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS
EQUIPE:
Luiz Lauro Romero - Gerente Jayme Otacilio W. M. Vieira - Analista de Sistemas Renato Alberto Martins - Contador Luiz Alberto Rossatto de Medeiros - Engenheiro
JUNHO/95
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1. HISTÓRICO
As fibras químicas representam uma alternativa criada pelo homem para as necessidades de diversas indústrias, antes dependentes exclusivamente das fibras encontradas na natureza. Em razão de suas qualidades e excelente aceitação pelo mercado, as fibras químicas tiveram expandida sua gama de utilização, com aplicações específicas, além de ampliar os usos das fibras naturais. Um dos mais importantes usos das fibras químicas se dá na confecção de tecidos, sendo este o enfoque principal do presente trabalho.
As fibras químicas podem ser divididas em artificiais e sintéticas. As primeiras são produzidas a partir da celulose, substância fibrosa encontrada na pasta de madeira ou no linter de algodão, daí serem também conhecidas por fibras celulósicas. A primeira fonte de celulose purificada foi o linter de algodão, que é a fibra curta restante na semente do algodão após o descaroçamento; no grupo das fibras artificiais temos basicamente o raiom viscose e o raiom acetato. As fibras sintéticas, acrílico, náilon, poliéster, polipropileno e a fibra elastomérica são originárias da petroquímica.
As primeira fibra química produzida em escala comercial foi o raiom, em 1910, coroando as experiências que haviam se iniciado nos Estados Unidos no século passado. Antes disso, os produtos têxteis somente podiam ser obtidos através das fibras naturais: algodão, linho, lã, juta, seda e rami. Vinte anos mais tarde, também nos Estados Unidos, se iniciava a produção, em escala comercial, da primeira fibra química sintetizada a partir da petroquímica, o náilon.
As fibras químicas foram desenvolvidas inicialmente com o objetivo de copiar e melhorar as características e propriedades