fibra
Introdução
Este curso tem o objetivo de apresentar os principais componentes de redes locais em fibras ópticas, bem como a composição sistêmica destas.
As comunicações ópticas não constituem um privilégio deste século. Desde cedo, o homem soube aproveitas as fontes luminosas existentes para fins de comunicações à longa distância. O Sol serviu como base para os primeiros sistemas de comunicações ópticas conhecidos. As distâncias eram limitadas pela sensibilidade dos receptores ópticos disponíveis na época, os olhos humanos.
Em 1910, os alemães Hondros e Debye realizaram a primeira análise teórica completa sobre a propagação eletromagnética em cilindros dielétricos. Em 1930, o alemão Lamb desenvolveu as primeiras experiências de transmissão de luz em fibras de vidro.
Os altos níveis de perdas de potência luminosa apresentada na época pelas fibras de vidro restringiram sua aplicação a distâncias muito curtas. Com a invenção do laser em 1958 e sua primeira utilização em 1960, os esforços de pesquisa e desenvolvimento em comunicações ópticas tiveram um novo impulso.
Os primeiros sistemas de transmissão com fibras ópticas começaram a ser instalados no campo, testados e operados, a partir de 1976. Estes primeiros sistemas operavam na janela de 850 nm. Esses sistemas proliferaram nos EUA, Japão e Europa, e eram baseados na utilização de diodos laser (LED), fotodiodos PIN e APD com fibras multimodo, apresentando atenuação da ordem de 3 a 6 dB/Km.
A segunda geração de sistemas ópticos se utilizava de fibras multimodo e operava na janela de 1300 nm. Esses sistemas foram implantados na maior parte dos países desenvolvidos no período de 1980-1981. Essa geração de sistemas continua a ser implantada até hoje em alguns países.
A terceira geração de sistemas ópticos inicia-se em 1984 e caracteriza-se pela introdução das fibras monomodo operando na janela de 1300 nm. Esses sistemas, como apresentavam baixa dispersão, permitiram que se