Feyrabend, porto macedo e física
Núbia Sanches Martins RA: 4203211
Disciplina: Teoria das Relações Internacionais 2º RI Noturno
Prof. Osmany Porto de Oliveira
Paul Feyerabend discorre acerca da ambiguidade interpretativa que a ciência pode apresentar. Uma delas seria a cega credulidade das pessoas pelas descobertas científicas – aceita-se sem um prévio questionamento crítico do fato – da mesma forma que percebe-se nas explicações expostas pelos mitos. A outra é sustentar que o indivíduo deve desenvolver um pensamento autônomo, capaz de processar as informações a fim de que seja sua - e apenas sua – a escolha de aceitar ou de rejeitar certo conjunto de ideias. Por isso, torna-se vital a ruptura entre Estado da religião e entre Estado e ciência. Uma vez que, da mesma forma que a Igreja impõe seus dogmas, a ciência impõe suas certezas, entretanto, enquanto a primeira usa de suas ideologias para fazer-se crer, a segunda usa de diversos métodos para convencer (matemático-experimental, matemático dedutivo, experimental e indutivo)
Roberto Porto Macedo Junior observa que, durante a Reforma Protestante, a doutrina da justificação pela fé fundamentada por Martinho Lutero sustenta que a intermediação dos padres não poderia contribuir para a redenção dos pecadores, portanto a interpretação dos textos sacros não deveria ser privilégio exclusivo do clero, mas de todos. Para tanto, fazia-se imprescindível madurecer um pensamento autônomo. Embora Lutero e Calvino criticassem que as boas ações fossem capazes de conduzir a humanidade à salvação, os calvinistas, na dúvida de não saberem se estavam ou não predestinados à salvação, buscaram a prática de boas ações, entre elas a atividade científica – ou seja, a harmonia nessa relação devia-se à crença de que o auxílio à ciência era uma boa ação capaz de garantir-lhes a salvação. À vista que o Racionalismo da Nova Ciência