Feudalismo
A origem do feudalismo deu-se principalmente pelas sucessões de invasões bárbaras, a crise do Império Romano, que levou a população à uma extrema miséria e insegurança, gerando um exôdo urbano, ou seja, as pessoas, que anteriormente viviam nas cidades foram morar nos campos, e os donos de terras ofereceram a proteção e comida em troca do trabalho, tendo assim, a formação dos feudos. A sociedade feudal era essencialmente estamental, e os grupos sociais que a compunham eram o clero, os nobres, os camponeses e os vilões. Todos esss grupos desempenhavam papéis importantes para a manutenção desse sistema: o clero era a única classe letrada e assim, os membros da Igreja tinham grande (quando não total) influência nos costumes e no modus vivendi de todos os outros grupos. Os nobres, que tinham por representantes o senhor feudal, ocupavam a posição máxima de comando, ou seja, o senhor feudal era o possuidor das terras do feudo, assim sendo, tinha autoridade sobre tudo relacionado e pertencente à elas. Alguns nobres também viviam apenas dos privilégios proporcionados pelo senhor feudal, e alguns outros ainda viravam cavaleiros, que eram os nobres responsáveis pela proteção do feudo. Os vilões pertenciam a uma classe social livre, contudo marginalizada, e não estavam totalmente presos ao trabalho servil. Por fim, têm-se o campesinato, composto por servos destinados a trabalhar nas terras do senhor, em troca de necessidades básicas, como alimentação e proteção. Os servos tinham também que pagar uma série de tributos ao seu senhor, como a corveia, talha, banalidades, etc. É importante destacar as relações de suserania e vassalagem, onde um senhor feudal, que possuía muitas terras, deixava uma porção de seu território nas mãos de um nobre, chamado de vassalo, e este, por sua vez jurava-lhe proteção e lealdade. A sociedade feudal difere-se de outras por ser descentralizada, ou seja, não existia um Estado forte detentor do poder político. Os feudos tinham