feudalismo
Ilustração de um Feudo
O feudalismo se inicia com o período das invasões bárbaras e a posterior queda do Império Romano do Ocidente (Século V) que transformam toda a estrutura política e econômica da Europa Ocidental descentralizando-a. Os povos “bárbaros” ao ocuparem parte das terras da Europa Ocidental contribuem com o processo de ruralizarão e o surgimento de diversos reinos, dentre os quais se destacou o Reino dos Francos. Mas é no Reino Carolíngio que se solidificam as principais estruturas do feudalismo.
Predominante durante toda a Idade Média, o feudalismo se caracteriza pelas relações de vassalagem (dependência pessoal) e de autoridade e posse da terra. As vilas e o colonato tornam-se o centro da nova estrutura socioeconômica que tem um sistema produtivo basicamente voltado para o suprimento das necessidades individuais dos feudos.
Os feudos, por sua vez, constituíam a unidade territorial da economia feudal, caracterizando-se pela sua autossuficiência econômica, produção predominantemente agropastoril e ausência quase total de comércio. Nos feudos, a produção de arte ocorre nos castelos.
Geralmente divididos em três áreas: o domínio, exclusivamente do senhor feudal e trabalhada pelo servo; a terra comum, matas e pastos que podem ser utilizados tanto pelo senhor quanto pelos servos; e o manso servil, que destinado aos servos era dividido em áreas denominadas “glebas” de onde metade de toda produção deveria ser destinada ao senhor feudal (talha – um tipo de imposto), os feudos podiam tanto ser enormes territórios com cidades inteiras dentro deles, ou apenas uma fazenda, variando muito de um para o outro. Na época do Reino Carolíngio, feudo significava “benefício”, era o nome dado ao benefício que o suserano cedia ao