Feudalismo
No estudo da sociedade medieval, comumente fazemos uma distinção inspirada nos dizeres de um bispo do século XI, que assim dizia: “... uns rezam, outros combatem e outros trabalham.”. Porém, ao estudarmos a sociedade medieval podemos levantar uma dinâmica de grupos sociais que nos mostram, na verdade, outra série de grupos que circulavam no interior dos feudos. Portanto, podemos vislumbrar algo para além do clero, dos nobres e dos servos. O clero tinha grande importância no interior dos feudos nessa época. Sendo a única classe letrada do período, a Igreja tinha grande influência nos costumes e formas de agir do mundo medieval. Os nobres eram representados pela figura do senhor feudal. Detentor de terras, o senhor feudal tinha autoridade dentro de suas posses. Em alguns casos um nobre detentor de um extenso número de terras poderia conceder parte delas para outro nobre. Ocupando classes intermediárias na sociedade feudal, havia os vilões e ministeriais. Os vilões era uma classe de homens livres que não tinham a obrigação de estarem presos ao trabalho nas terras. A classe servil era composta por camponeses destinados a trabalharem nas terras cultiváveis do feudo.
Economia Feudal/Medieval
Em linhas gerais, a economia feudal se desenvolveu graças ao processo de ruralização desencadeado pela crise do Império Romano. Sem poder usufruir de baixos custos de produção obtidos pela grande mão de obra escrava disponível, os grandes proprietários começaram a arrendar as suas terras com o objetivo de, ao menos, garantir as condições necessárias para o próprio sustento. Ao mesmo tempo, a desvalorização das atividades comerciais por parte dos povos germânicos também foram de grande importância para a consolidação de uma economia predominantemente agrária. A disponibilidade de terras férteis era preocupação constante entre os camponeses. Dessa forma, para prolongarem o tempo útil de uma área agrícola, realizava-se um sistema de rotação de