Festival de Parintins
PARINTINS
Elizandra Garcia da Silva 1
Selma Suely Baçal 2
Arminda Rachel Botelho Mourão 3
Resumo
O objeto desse artigo é analisar o tema do trabalho e do lazer dos dançantes do Festival dos
Bois Bumbás de Parintins-AM. O problema concreto é; por que os dançantes dos Bois
Caprichoso e Garantido têm diferentes compreensões de seu dançar, entre as categorias trabalho e lazer? A hipótese, por hora empírica, é que a compreensão de trabalho e lazer dos dançantes dos Bumbás, emerge a partir da classe social a que esse dançante pertence; quando da burguesia, a dança é compreendida como lazer e quando da classe trabalhadora, a dança é compreendida como trabalho ou mais trabalho. Justificamos essa pesquisa por sua importância na relação com a Educação (sentido lato), e Educação Física (dança como
Unidade de Conteúdo e os/as acadêmicos/as do curso de Educação Física da UFAM serem dançantes), com os dançantes dos Bumbás, professores e acadêmicos de Educação Física, população da Cidade e aos estudos nas áreas de Educação, Educação Física, Dança, trabalho, lazer e cultura. Registramos ainda a viabilidade dos estudos, desde a disposição das
Associações Folclóricas e suporte do PPGE/UFAM. O método é o materialismo histórico dialético. Para traçar os nexos entre empírico e científico o objetivo geral é: analisar o lazer e o trabalho dos dançantes do Festival dos Bois Bumbás de Parintins-AM. E os específicos: 1) elaborar uma síntese analítica do trabalho, do lazer e da dança/cultura (princípios ontológico e educativo), no processo de reestruturação produtiva, mediado aos Dançantes do Festival de
Parintins; 3) constituir análises das relações empíricas expressas pelos sujeitos investigados, a lócus, mediadas com a cientificidade dos estudos, com vias a síntese. Essa tese está em construção e o entendimento, empírico, nos remete à hipótese, que as compreensões desses dançantes de suas danças dos