festa acabada
Era já fusco-fusco. Pegaram a acender as luzes. E nesse mesmo tempo parava no terreiro a comitiva; e o silêncio, tudo.
E o mesmo silêncio foi fechado todas as bocas e abrindo os olhos.
Então vimos os da comitiva descerem
O Jango Jorge foi maioral nesses estropícios. Desde moço. Até a hora da morte eu vi.
Como disse, na madrugada, véspera de casamento Jango Jorge saiu para ir buscar o enxoval da filha. Passou o dia; passou a noite.
No outro dia, que era o do casamento, até de tarde nada. Havia na casa uma gentama convidada; da vila, vizinhos, os padrinhos, autoridades, moçada. Havia de se dançar três dias!... corria o amargo e copinhos de licor de butiá.
Roncavam cordeonas no fogão, violas na romada, uma caixa de música na sala;
Quase ao entrar do sol na mesa estava posta vergando ao peso dos pratos enfeitados.
A dona da casa, por certo traquejada nessas bolandinas do marido, estava sossegada, ao menos ao parecer.
Às vezes mandava um dos filhos ver se o pai aparecia, na volta da estrada encoberta por uma restinga fechada de arvoredo.
Surgiu dum quarto o noivo, todo no trinque de colarinho duro o casaco de rabo. Houve caçoados ditérios, elogios.
Só faltava a noiva; mas essa não podia aparecer, por falta dos seus vestido branco, dos seus sapatos brancos, do seu véu branco, das suas flores de laranjeiras, que o pai fora buscar