Fertilização in Vitro na Visão Espírita
1. No livro “Missionários da Luz”, André Luiz nos conta sobre a intervenção dos Espíritos para a escolha correta de determinado espermatozoide para a fecundação do óvulo de forma natural, isto é, o casal não possuía nenhum problema de fertilidade.
No caso da fertilização “in vitro”, podemos afirmar também que os Espíritos participam?
Casos, que após diversas tentativas, são frustradas, são impedimentos que estão pré-determinados para o casal na vida atual?
Sim, na visão espírita todo nascimento é pré-determinado na espiritualidade. Se antes de nascerem os pais já tinha sido determinado que não teriam filhos por determinadas razões, ou por terem de passar por determinada experiência, eles não o terão.
2. Poderíamos dizer que casais que vieram para a vida atual com certo grau de desequilíbrio e desarmonia em seus centros genésicos, poderiam, através do desejo ardente, do amor e da união do casal em conceber um ser amado, mudar o que deveria ser uma prova e superar seus erros e desvios de vidas passadas e alcançar o êxito de gerar um filho? Isso poderia significar uma prova onde a união e o amor fossem fundamentais para o sucesso?
Sim, para Deus tudo é possível. Pode ser que o casal supere as suas provas, ainda nesta vida e lhes são concedido a vinda de um novo ser.
3. A pílula do dia seguinte é considerada, na visão espírita, como uma forma de aborto, desde que existe a união da alma e corpo à partir da concepção.
Então , no caso do congelamento de embriões, e o descarte dos mesmos após cinco anos, não seria um aborto em massa?
Não. Quando se une óvulo e espermatozoide em laboratórios, há a multiplicação das células. Nesse período não há espírito. Quando isso ocorre esse “embrião” é colocado de volta ao útero materno e é lá que a multiplicação das células vão dando forma aos órgãos e membros do futuro corpo. Nessa hora, na visão espírita, é que o espírito se instala e “dá” a “fôrma” necessária aos