Fertilização Assistida
Em 25 de julho de 1978 teve início a era das técnicas de reprodução assistida com o nascimento de Louise Brown através do auxílio da fertilização "in vitro" (FIV) com subseqüente transferência intra-uterina de embriões (Steptoe e Edwards, 1978). O princípio básico que rege a aplicação das técnicas de reprodução assistida consiste em facilitar o encontro dos gametas para que ocorra a fertilização, tanto no organismo materno como no laboratório. Para isto, usam-se técnicas de estimulação ovariana, separação de espermatozóides, aspiração folicular e transferência de gametas ou embriões para o útero ou trompa. Em geral, na escolha entre as diferentes técnicas de reprodução assistida devem ser consideradas cinco variáveis: idade da paciente; história de infertilidade; número de gametas ou embriões a serem transferidos; habilidade da equipe com a técnica a ser utilizada; condições laboratoriais do serviço. Atualmente, a tendência é caminhar para a escolha de técnica mais simples, de fácil realização e repetição ao nível ambulatorial, sem anestesia geral, com arranjos laboratoriais menos complexos, com menor tempo de manipulação externa de gametas ou embriões e, é claro, com resultados considerados satisfatórios (Franco Jr. e Marinho, 1994). Habitualmente, as técnicas de reprodução assistida podem ser divididas em dois grupos : a- Técnicas não-invasivas : quando não ocorre a aspiração folicular, fazem parte deste grupo os diversos tipos de inseminação artificial. b- Técnicas invasivas : em que ocorre a captação de óvulos através da aspiração folicular.
Sumário
Introdução_______________________________________________________
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1. Fertilização in Vitro ______________________________________________
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1.1 O processo de FIV convencional_________________________________
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1.2 Riscos da FIV________________________________________________
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2. Inseminação Artificial____________________________________________
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2.1 Tipos de