Fernando
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, numa casa do Largo de São Carlos.
Ficou órfão de pai apenas com 5 anos, em 1893 e um ano depois perde o irmão.
Devido ao segundo casamento da mãe, Fernando Pessoa vai para África do Sul em 1893 onde por lá permanece durante 10 anos frequentando, durante um ano, a Escola Comercial Durbin High School. Recebe ainda na Universidade do Cabo o prémio “Queen Memorial Victoria” pelo melhor ensaio de estilo inglês.
Após uma tentativa falhada de montar uma tipografia e editora dedicou-se, a partir de 1908, à tradução de correspondência estrangeira de várias casas comerciais, sendo o restante tempo dedicado à escrita e ao estudo de filosofia grega e alemã.
É em 1912 que revela a sua poesia na revista “A águia” uma série de artigos sobre a nossa poesia portuguesa.
Em 1914 publicou na revista “A Renascença” a poesia “Pauis” e “Ó sino da minha aldeia” sendo também nesse ano que surgem os principais heterónimos, Alberto Caeiro, Alváro de Campos e Ricardo Reis.
Em 1920, ano em que a mãe regressão a Portugal com os irmãos, Fernando Pessoa inicia uma relação sentimental com Ophélia Queiroz testemunhada pelas Cartas de Amor editadas em 1978.
Em 1934 publicou “A Mensagem”, uma colectânea de poesias que celebram os heróis e profetizam em atitude expectativa ansiosa, a renovada grandeza da Pátria.
Este foi o único livro publicado pelo autor. Fernando Pessoa morre em Novembro de 1935, com 47 anos.
A produção poética de Fernando Pessoa subdivide-se em poesia ortónima e heterónima.
Fernando Pessoa, Ortónimo
. Vertente modernista (intersecionismo, paulismo e sensacionismo)
. Vertente saudosista e sebastianista (Mensagem, 1934)
. Vertente popular do Cancioneiro
- Fingimento artístico
- Dor de pensar: Sentir vs pensar / Inconsciência vs consciência
- Nostalgia da infância
Heterónimos
. Alberto Caeiro, o poeta da Natureza
. Ricardo Reis, o clássico pagão
. Álvaro