Fernando pessoa - resumo
«Sentir? Sinta quem lê»
Tensões Sinceridade vs Fingimento – leva à teoria do fingimento poético Sentir vs Pensar – intelectualiza mesmo sem querer tudo o que sente
Consciência vs inconsciência – “Ter a tua alegre inconsciência/E a consciência disso”
Fragmentação do Eu – a perda de identidade, não se reconhece naquilo que escreve; fala, por isso, de um “ eu postiço”, de um eu que assiste à sua própria passagem. – “Sinto-me múltiplo”
Nostalgia da Infância – não da sua infância, mas de um tempo ideal, onde se é realmente feliz e não se têm preocupações.
Intelectualização dos sentimento/ Teoria do Fingimento poético – o poeta não consegue sentir apenas a emoção porque acaba sempre por racionalizar – (“O poeta é um fingidor./Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente”) e, daí, a dor de pensar – “Eu simplesmente sinto/Com a imaginação/Não uso o coração”.
Alberto Caeiro
«O pastor por metáfora» O Poeta dos sentidos Sensacionismo puro
Relação harmónica com a Natureza Simbiose
O Mestre Ensina a ver pois tem uma visão pura
O domínio da visão Visualismo
Simplicidade formal Substantivos concretos Poesia como prosa Pouca adjetivação
- “Fui o único poeta da Natureza”;
-“Pensar é estar doente dos olhos”;
- “Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…”
Ricardo Reis
«Latinista por educação alheia e helenista por vocação própria»
A influencia clássica A mundividência greco-latina
Estoicismo/ Epicurismo/Fatalismo A sabedoria de aceitar/a busca da ataraxia
A erosão do tempo Tudo flui irreversivelmente
O paganismo Deus cristão no panteão de todos os outros
«Carpe Diem»