Fernando Collor
Aluno: Felipe Modesto
Curso: 3° ano E.M.
Disciplina: História
Professor: Adriano Fernando Collor de Melo
Um dia depois de assumir a Presidência, Collor anunciou uma série de medidas que visavam reorganizar a economia nacional. Elaborado pela equipe da ministra Zélia Cardoso de Mello, o Plano Brasil Novo, mais conhecido como Plano Collor, determinou: a extinção do cruzado novo e a volta do cruzeiro como moeda nacional; o bloqueio, por dezoito meses, dos depósitos em contas correntes e cadernetas de poupança que ultrapassassem os 50 000 cruzados novos; o congelamento de preços e salários; o fim de subsídios e incentivos fiscais; o lançamento do Programa Nacional de Desestatização; a extinção de vários órgãos do governo, entre eles: Instituto do Açúcar e do Álcool, Instituto Brasileiro do Café, Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS).
Imóveis, veículos e aviões do governo foram colocados à venda.
Os objetivos do plano eram: enxugar a máquina administrativa do Estado, acabar com a inflação e modernizar a economia. Sem dúvida, as medidas causaram grande impacto e afetaram a vida da população em geral, dos trabalhadores aos empresários. Porém, os resultados não foram satisfatórios.
Menos de seis meses depois do lançamento do Plano Collor I, o aumento da inflação levou o governo a elaborar novo "pacote" ou "medida de impacto" econômico: o Plano Collor II. Desde o início, a medida enfrentou forte oposição popular e empresarial. E assim como o primeiro plano, este também fracassou.
O primeiro ano de mandato do novo presidente terminou em meio à recessão econômica e ao agravamento dos problemas sociais no país.
Os planos econômicos do governo Collor pecaram pelo autoritarismo e pelo intervencionismo exagerado que caracterizavam uma violência contra o sistema econômico brasileiro. Com eles, foi maciça a transferência