Fenômenos da contemporaneidade e novas objetividades
O século XX é o inicio do século XXI assistiram a mudanças profundas quanto ás inovações tecnológicas, na produção de riqueza e conforto para muitos, na ampliação da comunicação e na multiplicação de seus meios, enfim, muitas possibilidades de transitar pelo mundo e viver. Sem duvidas o cenário mudou e se produzem mudanças na subjetividade dos homens e mulheres que produziram e continuam a produzir, ininterruptamente, essas mudanças e novas formas de existir.
Ao longo do século XX, as tórias psicológicas lidaram com o desenvolvimento humano a partir de etapas bem definidas: adolescência, idade adulta e velhice. Para cada etapa correspondiam expectativas quanto a habilidades, capacidades e modos de participação nos grupos sociais próximos e na sociedade.
Nessa demarcação de etapas no desenvolvimento humano, no geral, evidenciava os lugares sociais dos membros de cada uma dessas categorias etapas, ou seja, na relação adulto-criança, por exemplo, estavam estabelecidas as responsabilidades do adulto quanto aos cuidados, apoio e orientação das novas gerações e o reconhecimento dessa autoridade por parte das crianças. O termino da primeira infância (por volta dos 7 anos) era ritualizada pelo inicio do processo de alfebertização.com os adolescente, caracterizava-se uma relação assimétrica com o adulto, que continuava a ser reconhecido em sua experiência e historias para contar, embora objeto da rebeldia adolescente.a idade adulta se marcava pela entrada no mundo do trabalho e pela constituição de uma nova família. E a passagem para a velhice se caracterizava pela aposentadoria, pela “improdutividade” e pela responsabilidade das gerações mais novas para com o seu bem-estar.
Rinaldo Arruda conceituou a adultização precoce como se referindo ás “crianças que assumiam lugares sociais destinados aos adultos; postos de trabalho na economia formal e informal”. E se tornavam provedores da renda familiar. Outro aspecto